"Isso vai servir para nós como aprendizado", afirma gerente geral do Hospital Santo Antônio



Médica afirma que o Hospital Santo Antônio vai apurar o fato e conversar com todos os envolvidos

"Isso vai servir para nós como aprendizado", afirma gerente geral do Hospital Santo Antônio Artur Moser/Agencia RBS
Entrevista com a gerente-geral do Hospital Santo Antônio Isabel CazarinFoto: Artur Moser / Agencia RBS
Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira no Hospital Santo Antônio, a gerente-geral Isabel Cazarin afirmou que a unidade de saúde vai apurar os fatos e conversar com os envolvidos sobre o caso da mãe que implorava por atendimento na noite de sexta-feira. 

Às 7h desta segunda-feira, responsáveis pelo hospital conversaram com funcionários que estavam na noite de sexta-feira e assistiram imagens das câmeras de monitoramento. Segundo Isabel, a mãe chegou com a criança, fez a ficha de atendimento, sentou e teve uma situação de estresse minutos depois:

— Foi uma cena que não foi necessária pelo estado que a criança chegou com a mãe.  A criança chegou no colo da mãe acordada e, em algum momento, a mãe entrou em uma situação de estresse que ocasionou tudo que ocorreu. Nós entendemos o estresse de uma mãe, mas compreendemos que foi demais para a situação.

De acordo com Isabel, o estado da criança não era grave para ela passar na frente de outros pacientes que estavam à espera de atendimento. Na noite de sexta-feira, havia dois médicos de plantão e havia casos mais graves registrados pela equipe médica. Segundo ela, a criança não desmaiou:

— Em momento nenhum a criança chegou a ficar desacordada. Ela estava prostada pelo quadro clínico de febre, encefaleia e vômito. Estava desidratada, mas não chegar a perder a consciência em nenhum momento. Ela não teria passado na frente pelos sintomas dela. Como ela chegou no momento ela podia aguardar atendimento.

A gerente-geral afirmou ainda que não conseguiu contato com a mãe, mas informou que o filho ficou em observação por uma hora com sintomas de sinusite, foi medicado e liberado.

— Não houve negligência do hospital. Mas, isso vai servir para nós como aprendizado, que temos que rever melhor as coisas aqui dentro e treinar mais as pessoas.

O vídeo se espalhou entre os blumenauenses conectados às redes sociais no fim de semana. As imagens publicadas por Bruna Rodrigues foram compartilhada 6 mil vezes no Facebook. No vídeo, a mulher se ajoelha e implora para que o vigia abra a porta do ambulatório, mas não é atendida. Outros pacientes que aguardam por atendimento no local também pedem para que o menino seja socorrido, mas nenhum funcionário se manifesta. Depois de chutar a porta várias vezes, ela consegue entrar.

Fonte: Santa


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